LUZES PARA A ESCURIDÃO

O povo sabe que a casa ninguém vem oferecer nada, a história confirma que Portugal raramente fez opções inteligentes e a pior das escolhas é sempre a negligência.

O misterioso caso da oferta de lâmpadas económicas é realmente um caso modelo:

• Para lá de ampliar largamente a electricidade suja;
• Tem uma luz sem espectro infra-vermelhos/vermelho e com excesso de violetas/ultra-violetas, algo que de facto não precisamos e que ainda pode interferir com alguns processos biológicos como o metabolismo do zinco;
• Por outro lado, usa e contém substâncias como o mercúrio e o chumbo, em caso de se partirem colocam sérios riscos, complicando muito a sua reciclagem.
  

(active no "CC" a legendagem do vídeo e depois a sua tradução)

As lâmpadas económicas (CFL's) que nos andaram a impingir são na realidade velhas de 30 anos, mais uma treta, mais uma razão para a desconfiança total. O futuro está em definitivo nos leds russos, de altíssima tecnologia, não só conseguem diminuir para metade o consumo energético como durar quase 10 vezes mais do que as lâmpadas fluorescentes compactas (CFL's). A diferença é que não terá que recear poluição, uma vez que serão isentas de mercúrio, esperemos que ofereçam tudo o que prometem. Aguardamos por elas.

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Ainda assim, duvide do que venham a oferecer, a história industrial do século XX é a da tecnologia projectada para falhar de alguma forma, ou seja, a obsolescência planeada.
Lâmpadas que durem 100 mil horas já foram inventadas há quase 100 anos.

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